domingo, 14 de agosto de 2011

Jardim interior...

Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte pudesse cantar sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.

Mário Quintana.

11 comentários:

  1. Ah, Zélia, eu nunca passo indiferente por um jardim.Adoro!
    Tenho um na minha casa e cuido com carinho de cada plantinha,fico boba com cada flor que se abre...
    Beijos da Mery.

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  2. Olá Zélia!

    No começo do texto fiquei assustada, mas depois compreendi a intenção. Grande verdade! Tão simples, mas que nunca tinha parado para observar.

    A indiferença nos deixa sem esperança. É um viver morrendo.

    Bjuxxx e xeroo

    Juliana Carla
    brailledalma.blogspot.com

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  3. É ignorar o jardim é ignorar a exuberância e delicadeza da vida, a possibilidade mesma de contemplá-la quando estamos imersos nela.

    Lindo poema!
    Beijos!

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  4. Um jardim é para se admirar. Um abraço, Yayá.

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  5. E hoje faltam jardins e sobra indiferença.

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  6. Querida amiga

    Os versos de Quintana,
    parecem escritos
    por nós,
    diante de um café,
    em um finzinho de tarde...

    Viver é sentir os sonhos
    com o coração.

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  7. Incrível como os poetas pairam sobre os jardins, as metáforas que nascem destes.

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  8. A linguagem de Mário Quintana é maravilhosa! Sim, os jardins não se importam em ficarem escondidos, pois não é isto o que os mata. Eles morrem sim quando olhares passam indiferentes por eles...MA-RA-VI-LHA!!!!

    Parabéns, amiga, por ter trago a tona uma poesia das mais finas, aliás já se tornou um Hobbie seu né...só obras-primas...rsrsr

    Super Beijo!!!!

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  9. Carinhosamente desejo a você
    um feliz final de semana.
    Creia você é muito importante para mim
    e lembre sempre.
    Deus não é nada do que você
    possa imaginar,ele é tudo que
    você pode amar sem medo.
    Bjs no seu coração,Evanir.
    Levando um pouco de você.
    E deixando um poco de Mim.

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  10. Zélia, muito belos estes versos do mestre Quintana. Sabe, eu não conhecia o Pará, estou deveras encantado com a beleza do Rio Tapajós e suas belíssimas praias. Mudou totalmente meu conceito sobre esta região...

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  11. Zélia, os textos do Rubem Alves tem uma profundidade que ao contrário de tantos outros autores não machuca, pois vai lá no fundo para arrancar o belo que existe em tudo.
    Muito bem escolhido.
    Grande abraço!

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