sexta-feira, 8 de junho de 2012

Penetrália...

Falei tanto de amor!... de galanteio,
Vaidade e brinco, passatempo e graça,
Ou desejo fugaz, que brilha e passa
No relâmpago breve com que veio...
O verdadeiro amor, honra e desgraça,
Gozo ou suplício, no íntimo fechei-o:
Nunca o entreguei ao público recreio,
Nunca o expus indiscreto ao sol da praça.


Não proclamei os nomes, que baixinho,
Rezava... E ainda hoje, tímido, mergulho
Em funda sombra o meu melhor carinho.
Quando amo, amo e deliro sem barulho;
E quando sofro, calo-me, e definho
Na ventura infeliz do meu orgulho.

Olavo Bilac.

6 comentários:

  1. Amiga Zélia, grande Olavo Bilac.
    Um abraço. Tenhas um lindo fim de semana.

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  2. Os amores... são para serem fechados a sete chaves na nossa memória!

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  3. Oiii

    lindas palavras do sabio Olavo Bilac...

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  4. Olá!!!
    Obrigada por visitar o meu blog e me seguir, vim lhe conhecer e retribuir.
    Também adoro poesia!!!
    Muito bonito seu blog!!!

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  5. Eis um grande mestre da poesia que aprecio, Olavo Bilac. Lindo demais amiga, adorei!

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  6. Oi amiga, tudo bem? Encontrei teu link no blog da Van, vim fazer uma visita e gostei muito do teu blog, já estou te seguindo. Gostaria de convidá-la a visitar meu blog, onde estou publicando minhas poesias, se você gostar, irei ficar muito feliz em tê-la com seguidora. Abraços do amigo Bicho do Mato.

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