Leve… – Pluma… Surdina… Aroma… Graça…
Qualquer coisa infinita… Amor… Pureza…
Cabelo em sombra, olhar ausente, passa
como a bruma que vai na aragem presa…
Silenciosa. Imprecisa. Etérea taça
em que adormece luar… Delicadeza…
Não se diz… Não se exprime… Não se traça…
Fluido… Poesia… Névoa… Flor… Beleza…
Passa… – É um morrer de lírios… Olhos quase
fechados… Noite… Sono… O gesto é gaze
a estender-se, a alargar-se… – E enquanto vão
fugindo aos passos teus, Visão perdida,
chovem rosas e estrelas pela vida…
Silêncio! Divindade! Iniciação!
Cecília Meireles
Qualquer coisa infinita… Amor… Pureza…
Cabelo em sombra, olhar ausente, passa
como a bruma que vai na aragem presa…
Silenciosa. Imprecisa. Etérea taça
em que adormece luar… Delicadeza…
Não se diz… Não se exprime… Não se traça…
Fluido… Poesia… Névoa… Flor… Beleza…
Passa… – É um morrer de lírios… Olhos quase
fechados… Noite… Sono… O gesto é gaze
a estender-se, a alargar-se… – E enquanto vão
fugindo aos passos teus, Visão perdida,
chovem rosas e estrelas pela vida…
Silêncio! Divindade! Iniciação!
Cecília Meireles
tudo pode ser beleza ao nosso olhat depende como temos o coração e como sentimos a alma
ResponderExcluirbjs
Um poema imensamente gracioso em que não podemos deixar de sorrir de felicidade!
ResponderExcluirOlá Amiga...
ResponderExcluirSeja Bemvinda sempre, obrigada e volte sempre que quiser ao blog.
Lindo teu espaço..tua poética.. vivamos um dia por vez com toda nossa energia, como bem dizes querida "colham o dia".
Grande Abraço e semana cheinha de amor!
Lecy'ns