Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés -
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...
Alberto Caeiro.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,
Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés -
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...
Alberto Caeiro.
Oi Zélia,
ResponderExcluirTudo bem? Adorei os seus comentários lá no blog.
Quanto ao seu texto, me encante com:"Mudo, mas não mudo muito".
Penso que somos o que desejamos ser e aí o mudar é tênue porque em si não há erros.
Estarei sempre por aqui.
Beijos.
Lu
www.lucianasantarita.blogspot.com.br
Ele era simplesmente... profundo!
ResponderExcluir... e lindo!
Que lindo...Alberto Caiero!!! Belo poema para se pensar e repensar!!
ResponderExcluirTe deixo outro dele:
"Leve, leve, muito leve,
Um vento muito leve passa,
E vai-se, sempre muito leve.
E eu não sei o que penso
Nem procuro sabê-lo".
Beijo Zélia, com carinho!!
Seu blog tem perfume de AMOR !!