As bolas de sabão que esta criança
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro.
Se entretém a largar de uma palhinha
São translucidamente uma filosofia toda.
Claras, inúteis e passageiras como a Natureza,
Amigas dos olhos como as cousas,
São aquilo que são
Com uma precisão redondinha e aérea,
E ninguém, nem mesmo a criança que as deixa,
Pretende que elas são mais do que parecem ser.
Algumas mal se vêem no ar lúcido.
São como a brisa que passa e mal toca nas flores
E que só sabemos que passa
Porque qualquer cousa se aligeira em nós
E aceita tudo mais nitidamente.
Alberto Caeiro.
Zélia, deveríamos ser felizes com as pequenas coisas assim como as crianças são fascinadas pelas bolas de são como a metáfora de Fernando Pessoas na voz de Alberto Caeiro.
ResponderExcluirBela escolha!
Abraços do novo amigo!
Lindo demais,Zelia!beijos,ótimo fds!chica
ResponderExcluirAs bolhas de sabão ainda deixam as crianças felizes. Um abraço, Yayá.
ResponderExcluirNosso querido Fernando sempre perfeito. Não conhecia essa poesia, mas amei.
ResponderExcluirBeijos
Bolhas de sabão
ResponderExcluirsopradas no ar da manhã
exalam arco-íris.
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Adriana Vargas
Clube dos Novos Autores