A praia estava cheia de um vento bom,
de uma liberdade. E eu estava só.
E naqueles momentos não precisava de ninguém.
Preciso aprender a não precisar de ninguém.
É difícil, porque preciso repartir com alguém o que sinto. O mar estava calmo. Eu também.
Mas à espreita, em suspeita.
Como se essa calma não pudesse durar.
Algo está sempre por acontecer.
O imprevisto me fascina
Clarice Lispector
O fascínio da vida, sustentado pela expectativa do que está para lá da próxima curva...
ResponderExcluirBeijo :)
o devir, a impossibilidade de autossuficiência, o desejo de maior autonomia, o reconhecimento da necessidade de sociabilidade estão aí neste pequeno grandioso texto de Clarice. Nós estamos sempre acontecendo e a realidade mesma, que nos assombra, diante da qual podemos nos deter, na calma que nos traz um bom vento, a solidão do mar, essa realidade está grávida do imprevisto. Que seria da vida sem o imprevisto? Para bem ou para mal, ele é que nos anima a viver!
ResponderExcluirBeijos! Bom domingo!
Maravilhosa escolha,Zelia! beijos,lindo domingo,chica
ResponderExcluirOntem a noite me sentia exatamente assim, fui dormir pensando acerca da ambiguidade da solidão e da necessidade de companhia para ser parte de uma construção. Enfim, hoje acordei pra baixo. Estava só! Que as surpresas cheguem...
ResponderExcluirZélia querida, saudades de vc, por isso vim passear pelo seu cantinho...
ResponderExcluirbom feriado, bjssss
Menina ZELIA, vim agradecer a visita e me deparei um cantinho lindo. Obrigada pela visita e por me proporcionar a conhecer um lugarzinho tão encantador!!!
ResponderExcluirMeu carinho!
http://pequenocaminho.blogspot.com
é o imprevisto que adoça a vida
ResponderExcluirbjs
Tenho sentidos estas sensações, aqui nas praias de Santarém. Linda a sua postagem amiga e parabéns por residir num estado de praias tão belas.
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